Quis muito esquecer-te. Acreditar que tinhas morrido em mim. Mas a ausência não esmorece o que sinto por ti. Mesmo sem saber o que é isto que sinto. Quis prosseguir. Continuar em frente. Sem caminhos pré-definidos. Nem objectivos para cumprir. Quis muito esquecer-te. Limpar-me do teu cheiro. Do teu sorriso. Das mãos que me percorriam e enebriavam.
Não temos falado. Mesmo sabendo que ESTÁS AÍ. Não falo. Mas tu também não me dás sinal de vida. Do sangue que percorrer o teu corpo a cada segundo. Queria ser esse sangue. Mas vejo que não sou nada. Sei que já não lês o que escrevo. Mas se um dia quiseres muito esquecer-me, diz-me. Para nos esquecermos juntos do que aconteceu. Assim pelo menos, estamos unidos em alguma coisa.
Com um abraço. Como aquele último. Lembras-te? Quando decidiste que não ias embora aquela noite. Aquela noite...
quando abraças-te naquela noite tambem estavam juntos,logo aí...nao si foi embora porque se pereu na imensidao do abrça,e tudo o que transporta...com um beijo
ResponderEliminartu escreves como ninguém. pões sentimento(s) em todas as palavras. é lindo... :) *
ResponderEliminarVim parar a este blog por um acaso...Vou ter que lhe dizer : a Teresa escreve "como o caraças"!!! Se calhar não foi um acaso....
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