– Eu penso em ti constantemente. A ter sexo contigo. Eu tenho-te desejado. Mas depois de te ires embora...eu continuo a ter saudades. Eu amo-te, porque é que não percebes isso? Às vezes odeio-te por aquilo que me fizeste. Eu regojizo-me por cada hora que passa sem pensar em ti. Eu tenho amigos, amantes, filhos...e um trabalho que eu adoro, onde sou boa. No entanto, estou amarrada a ti. Não percebo porquê. Talvez seja masoquista. Ou então sou uma mulher de um só homem. Não sei... É tudo tão difícil. Não quero viver com mais ninguém que não tu. Os outros homens aborrecem-me. Eu não estou a tentar fazer com que te sintas culpado...ou usar chantagem emocional. Estou apenas a contar-te como é que me sinto. Não suporto a ideia de fazer amor contigo. Não consigo explicar de outra forma. Porque tu vais-te embora...e eu ficarei a desejar-te. Gostei de te ter à distância. É melhor mantermo-nos quietos. Só me vais deixar devastada.
– Eu estou...Ainda estou apaixonado por ti.
Cenas da Vida Conjugal, Ingmar Bergman, 1973
"Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer." [M.S.T.]
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uaaauuu.
ResponderEliminarespectacular :)
ResponderEliminarahaha.
ResponderEliminarparece q tou a ver a cena, a mulher muito apressada a falar com medo que se esqeça ou perca a coragem. e o remate do homem, envergonhado, desvastador !
muito bom :D
beijinhoTeresa*