See you later
"Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer." [M.S.T.]
24.2.09
Não gosto do Carnaval. Nunca gostei.
Posso parecer ridícula, mas sempre tive medo do Pai Natal e de todos os palhaços.
E hoje, como sempre, dispenso as máscaras e tudo o que o Carnaval significa.
Gosto da simplicidade de um rosto. E hoje a única máscara que usarei é aquela que o sol e a sombra das árvores pintarem no meu corpo.
Afinal, gosto de máscaras. De Luz.
23.2.09
22.2.09
Hoje. Prosseguir.
'O dia em que olhei pela janela e decidi arregaçar as mangas e prosseguir... Prosseguir com os sonhos e com tudo o que eles trazem, quer bom ou mau. Prosseguir com a felicidade quebrada um dia, injustamente por um acto de loucura não planeado. Prosseguir com as gargalhadas perdidas e desencontradas. Prosseguir com a longa aprendizagem, com as longas tristezas que fazem de nós pessoas melhores. Prosseguir.'
http://gxxvn.blogspot.com
[Mas vou estar aqui. Sempre. Para te ajudar. Mesmo que estejas a inventar. E brincarei com o teu bebé. Um dia. Um sorriso enorme, para ti, só a ti.]
Acabaram-se as ilusões. Podia ter-te dado o mundo. O que de melhor há em mim. Podíamos ter construído um universo à nossa medida. Grande-a-fugir-pro-mais-que-infinito não te servia? Pelos vistos não. Devia ter percebido os teus sinais. Ou a ausência deles.
E acabaram-se assim as ilusões. Os desejos. O meu tudo que teimava acariciar o teu nada.
Mas quero que sejas feliz. É isso que desejamos sempre às pessoas que passam pela nossa vida e deixam um pouco de si, não é?
E tu, quer queiras quer não, construiste um bocadinho do meu coração. E isso não me vais tirar nunca. Desmanchaste o meu sorriso ontem, é certo. Mas hoje pego na luz do sol e em lápis de cor e pinto-o de novo. Melhor e mais bonito. Porque há uma vida que me espera. E essa eu não vou deixar escapar. Nunca. Nunca. Nunca.
Até nunca mais.
20.2.09
O prometido é devido.
19.2.09
Alma lavada. Começemos de novo. Sabe bem. Muito bem.
Não há promessas por cumprir. O mais estranho é mesmo isso. Nunca mais fizemos juras de amor nem de amizade. Só quando éramos crianças. Lembro-me quando me disseste 'amo-te'. A minha alma quase desmaiou. E o coração?! Éramos tão inocentes. Diziamos as coisas timidamente, mas sem medos. Não havia nada a cobrar. E continua a não haver.
Por isso, hoje, sigo em frente. Ficas para trás? Eu continuo.
18.2.09
E é assim que me despeço, (por hoje?), de ti.
Preciso esquecer. Mas o tempo não deixa. A saudade aperta. Estrangula. E uma semana depois o coração não pára de bater. Que morram os dias de sol, os amores-perfeitos, os corpos e as almas que se tendem a encontrar até que os 'para-sempres' deixem de existir. Morra eu e o que sinto por ti. Whatever. Desde que volte a ser feliz sem a tua ausente presença.
"Olhamos para as coisas de uma maneira diferente, quando as fazemos uma última vez."
17.2.09
Sou uma menina pequenina. Gosto de histórias de amor e de sonhar acordada. Ainda sei brincar com bonecas e anseio que a minha afilhada cresça para lhe ler histórias de príncipes e princesas. Sim, ainda admito o ‘foram felizes para sempre’ e acreditarei ininterruptamente que tudo é possível. Mesmo que me tentem acordar, que gritem pela minha alma e me tentem destronar. Encontro a felicidade nas coisas simples e sinto a vida num fugaz encontro de mãos. Sou uma menina pequenina. Que não vai (querer) crescer nunca.
15.2.09
Para a M.
Um chá menos doce que os dias. Um olhar diferente sobre o mundo. Os cigarros da paz.
Encontramo-nos no coração uma da outra e nunca mais nos vamos separar. Conhecemos-nos os segredos, os receios e as conquistas.
Lembro-me quando cantamos 'olha que cidade mais linda, mais cheia de graça' e sorrio. Sorrimos juntas. Demos a mão para sempre. Somos cúmplices em tentar encontrar a felicidade, num acaso, ao virar de cada esquina.
Obrigada. Um beijo.
[p.s. - reconheces a imagem? saudades de muitas coisas.]
14.2.09
"O mais estranho, é que gosto mesmo de ti. (...) A tua lembrança é um prazer que desliza, surripiando-me; chegas de repente, agradável como uma brisa quente ou uma boa notícia, e eu imagino-nos cenários, não amorosos nem eróticos, mas, antes, de circunstância: encontros fortuitos, casuais, um pequeno-almoço, um relance de carro, um telefonema, uma gargalhada, um encontro de pulsos, de tornozelos. Faço-o sem qualquer expectativa romântica ou intuito amistoso: és menos do que um amante e mais do que um amigo. Não que me sejas mais próximo ou íntimo, porque não o és, mas porque, mesmo longínquo, me exaltas e entreténs, ocupando o meu espírito movediço e centrando-o, como a perspectiva de ir de férias ou de casar amanhã. Não me iludo, não é disso que se trata: apenas te construo em mim, uma e outra vez, como uma primeira dentada antecipando a gula, lenta e deliberada. Nunca o esmaecer do teu rosto me angustia, antes, enleva-me e inspira-me, soalheiro. Há momentos em que te conduzo para sítios bonitos de cartaz, como jardins secretos e praias desertas, e onde te vejo ao meu lado como se estivesses mesmo. Ali, entabulo conversas, contradigo-te e acotovelo-te, deixando que me faças cócegas e me olhes longamente, como os casais nas fotografias. Encontro-te no estame de uma flor, na caruma dos pinheiros e na linha do horizonte: basta-me olhar com atenção. E cheiras sempre bem: uma mistura de pólenes, resinas e maresias, da qual sobressai o travo adocicado do desejo, quieto como as nuvens mais altas. Acima de tudo, enterneces-me. E é esta perenidade mansa, que não reconhece o escavar do tempo, que não pede retorno e se basta em si mesma, que às vezes me inquieta e assusta, nem sei bem porquê."
Em http://www.umamoratrevido.blogspot.com/ definitivamente o meu blogue preferido.
13.2.09
Está na hora de ir.
Está na hora de ir. De guardar as coisas boas e crescer com as más. O sol. Apareceu. Talvez para me fazer acreditar que os dias vão ser melhores. Tudo o vivi ficará trancado neste quarto. Só para nós os dois. Não entendo muitas coisas. Ou quero não entender. O tempo passa rápido. Demais. Está na hora de ir. Levo-te comigo num sonho. Um sonho que é só meu. Que foi meu. Foste meu. As coisas são simples assim. E está na hora de ir.
olha, eu não sou a tua pessoa! vê se percebes isso. posso pensar de vez em quando no teu corpo, mas é só isso. não nego que me vens à ideia um milhão de vezes por dia. mas são só as tuas mãos, os teus lábios, o teu abraço. mais nada, percebes isso? um dia vou atravessar a rua e posso conhecer a minha pessoa, que não és tu. 'Tás a ver? posso passar as minhas mãos no teu cabelo, sim, falta-me isso de vez em quando. Mas assim que eu encontrar um cabelo mais macio que o teu, tu desapareces. Percebe, miúdo!
[adaptado de http://gxxvn.blogspot.com/]
[adaptado de http://gxxvn.blogspot.com/]
10.2.09
Quando te perguntei se ias ter 'saudades minhas uma dia', não estava a falar por hoje, nem daqui a um mês. Referia-me ao futuro, a muitos mais anos, ao tempo em que não vão existir mais mãos nem encontros ilógicos, ao tempo em que eu já não me vou cansar de esperar, ao momento em que as nossas vidas se vão descruzar de vez. Era esse o tempo das saudades. E se tivesses percebido não terias, de certo, respondido 'com certeza que sim'.
7.2.09
Mensagem de Boa Noite. Que proporcionou um Bom Dia.
4.2.09
3.2.09
Vemo-nos todos os dias, à mesma hora. Quando o frio da manhã nos desperta para mais um dia. Estou num lado da passadeira e tu no outro. E esperamos sempre que o sinal nos permita passar. Hoje, olhamos uma para a outra e sorrimos. E essa foi a única coisa boa do dia.
Tu tens menos uns quinze anos que eu. Mas somos cúmplices na procura de um dia mais feliz. Revejo-me em ti, e percebo que cresci devagar. Devagar demais.
Tu tens menos uns quinze anos que eu. Mas somos cúmplices na procura de um dia mais feliz. Revejo-me em ti, e percebo que cresci devagar. Devagar demais.
2.2.09
Surpresa!
Corri para os teus braços como uma criança. Despentei-me. E decidimos ir por ali. Porque mudar é bom e o dia oferecia-nos a amizade e a cumplicade de um simples olhar.
Foi tudo tão doce. Os risos durante o almoço. O teu ar de novidades. A história do filme que te desapontou, ou não, pelo entusiasmo com que falaste do seu 'sem jeito'.
O café com aroma a jasmim. E a Subida. O regresso. O cigarro. E o pensar em tudo e em nada. Porque somos assim. Porque serás sempre o meu zahír. E eu serei sempre a amiga que procura a tua concha para se proteger do mundo.
Fala com ela.
- Tenho medo de não ter coragem de lhe dizer...que gosto dela!..(Como quando os medos são mais pequeninos quando não se imaginam, pensei para mim...)
- Se eu fosse a ti..ainda assim...dizia-lhe!
- Porquê?
- Porque dói menos ficares desiludido ou triste do que ficares a imaginar a vida toda que ela gostava de ti sem nunca saberes a resposta!
No entanto nós também aprendemos com aquilo que não fomos capazes de fazer. Mas aprender a olhar para trás faz doer o pescoço. Um dia iremos perceber que gostar de alguém em segredo é (simplesmente) Idealizar ; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro. Um dia iremos perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso.
[Eduardo Sá]
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Despojos
- maio 2010 (1)
- abril 2010 (2)
- março 2010 (4)
- fevereiro 2010 (7)
- janeiro 2010 (22)
- dezembro 2009 (12)
- novembro 2009 (15)
- outubro 2009 (17)
- setembro 2009 (5)
- agosto 2009 (19)
- julho 2009 (31)
- junho 2009 (22)
- maio 2009 (23)
- abril 2009 (28)
- março 2009 (28)
- fevereiro 2009 (27)
- janeiro 2009 (33)
- dezembro 2008 (66)